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Carolina Ramiro

Animais Peçonhentos | Aranhas

Arranhas são animais artrópodes pertencentes à ordem araneae da classe dos aracnídeos, existindo no mundo cerca de 40.000 espécies diferentes. Não são insetos e se diferem desses pelas seguintes características: possuem 4 pares de patas, não possuem assas ou antenas e seu corpo se dividi em duas partes, cefalotórax e abdômen.

Acidentes causados por outras aranhas podem ser comuns, porém sem relevância em saúde pública, sendo que os principais grupos pertencem, principalmente, às aranhas que vivem nas casas ou suas proximidades, como caranguejeiras e aranhas de grama ou jardim. Os gêneros de importância em saúde pública no Brasil são:

 Aranha-marrom (Loxosceles):

Não é agressiva, pica geralmente quando comprimida contra o corpo. Tem um centímetro de corpo e até três de comprimento total. Possui hábitos noturnos, constrói teia irregular como “algodão esfiapado”. Esconde-se em telhas, tijolos, madeiras, atrás ou embaixo de móveis, quadros, rodapés, caixas ou objetos armazenados em depósitos, garagens, porões, e outros ambientes com pouca iluminação e movimentação.

 

Aranha-armadeira (Phoneutria):

Bastante agressiva, assume posição de defesa saltando até 40 cm de distância. O corpo pode atingir 4 cm, com 15 cm de envergadura. Ela é caçadora, com atividade noturna. Abriga-se sob troncos, palmeiras, bromélias e entre folhas de bananeira. Pode se alojar também em sapatos, atrás de móveis, cortinas, sob vasos, entulhos, materiais de construção, etc.

 

 

 

Viúva-negra (Latrodectus):

Não é agressiva. A fêmea pode chegar a 2 cm e o macho de 2 a 3 cm. Tem atividade noturna e hábito de viver em grupos. Faz teia irregular em arbustos, gramíneas, cascas de coco, canaletas de chuva ou sob pedras. É encontrada próxima ou dentro das casas, em ambientes sombreados, como frestas, sob cadeiras e mesas em jardins.

 

 

 

IMPORTANTE:

Embora grandes e frequentemente encontradas em residências, as aranhas Caranguejeiras (Infraordem Mygalomorphae) não causam acidentes considerados graves.

 

Possíveis efeitos da picada:

  • Dor;
  • Queimação;
  • Dor muscular;
  • Cólicas abdominais;
  • Paralisia;
  • Tontura;
  • Náusea;
  • Fraqueza;
  • Hipertensão;
  • Bolha;
  • Cianose;

Como prevenir acidentes:

  • Manter jardins e quintais limpos. Evitar o acúmulo de entulhos, folhas secas, lixo doméstico, material de construção nas proximidades das casas;
  • Evitar folhagens densas (plantas ornamentais, trepadeiras, arbusto, bananeiras e outras) junto a paredes e muros das casas. Manter a grama aparada;
  • Sacudir roupas e sapatos antes de usá-los, pois as aranhas e escorpiões podem se esconder neles e picar ao serem comprimidos contra o corpo;
  • Não pôr as mãos em buracos, sob pedras e troncos podres;
  • Usar calçados e luvas de raspas de couro pode evitar acidentes;
  • Afastar as camas e berços das paredes. Evitar que roupas de cama e mosquiteiros encostem no chão. Inspecionar sapatos e tênis antes de calçá-los;
  • Preservar os inimigos naturais de escorpiões e aranhas: aves de hábitos noturnos (coruja, joão-bobo), lagartos, sapos, galinhas, gansos, macacos, coatis, entre outros (na zona rural ou mata).
  • Durante trilhas/passeios outdoor observar onde você senta ou coloca a mão.

O que fazer ao ser picado?

  • Elevar área afetada;
  • Imobilizar a área afetada;
  • Certificar da imunização de tétano;
  • Encaminhar para hospital em casos de sintomas graves ou duvidas da espécie.

O que não fazer:

  • Não fazer torniquete ou garrote;
  • Não furar, cortar, queimar, espremer ou fazer sucção no local da ferida;
  • Não aplicar folhas, pó de café ou terra para não provocar infecções;
  • Não ingerir bebida alcoólica, querosene, ou fumo.

 

Fonte: Instituto Butantan.

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